No
âmbito pedagógico (como antes externado por mim em outras redes sociais) há que se concordar que no tempo da catequização Jesuítica no Brasil, os então líderes religiosos católicos utilizaram da ignorância para impor a sua crença aos índios.
Mas é justo ignorar os quase 166 milhões de brasileiros cristãos (dados: CENSO 2012), que possuem os mesmos direitos a liberdade de expressão que os demais? É hipocrisia um profissional da educação falar das ideologias de contextualização e inserção do assunto visto em sala de aula com a realidade do aluno e logo depois mostrar profundo interesse em ver o ensino religioso fora do contexto escolar. Não quero aqui apoiar as práticas de muitos que deveriam ser educadores e que chegam em sala de aula transmitindo uma visão muitas vezes errônea do cristianismo (equivocadamente generalizado como catolicismo) marginalizando as demais crenças. Todo tipo de fé ou a falta dela torna o ser humano membro de si mesmo e da sociedade.
O problema é que aqueles que não aprovam a hegemonia Cristã, ficam cegos para o fato de que, querendo ou não, a sociedade brasileira tem seus pilares nos "dogmas" - que repito, são por vezes distorcidos - da antiga pedagogia jesuítica. Não há como negar que o brasileiro, mesmo aquele não cristão, tem seus valores morais muito próximos daqueles ditados pela igreja.
É errado obrigar o aluno a rezar antes da aula. Ok. Mas é certo tirá-lo esse direito?
Leigos querem tirar o ensino religioso do ensino básico e tornar obrigatória a disciplina "cultura afro-brasileira". Coerência Brasil.
Mas é justo ignorar os quase 166 milhões de brasileiros cristãos (dados: CENSO 2012), que possuem os mesmos direitos a liberdade de expressão que os demais? É hipocrisia um profissional da educação falar das ideologias de contextualização e inserção do assunto visto em sala de aula com a realidade do aluno e logo depois mostrar profundo interesse em ver o ensino religioso fora do contexto escolar. Não quero aqui apoiar as práticas de muitos que deveriam ser educadores e que chegam em sala de aula transmitindo uma visão muitas vezes errônea do cristianismo (equivocadamente generalizado como catolicismo) marginalizando as demais crenças. Todo tipo de fé ou a falta dela torna o ser humano membro de si mesmo e da sociedade.
O problema é que aqueles que não aprovam a hegemonia Cristã, ficam cegos para o fato de que, querendo ou não, a sociedade brasileira tem seus pilares nos "dogmas" - que repito, são por vezes distorcidos - da antiga pedagogia jesuítica. Não há como negar que o brasileiro, mesmo aquele não cristão, tem seus valores morais muito próximos daqueles ditados pela igreja.
É errado obrigar o aluno a rezar antes da aula. Ok. Mas é certo tirá-lo esse direito?
Leigos querem tirar o ensino religioso do ensino básico e tornar obrigatória a disciplina "cultura afro-brasileira". Coerência Brasil.
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