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'Direi meias verdades Sempre à meia luz' (Chico Buarque ♪)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

o dom do imaginar

Descobri que eu gosto mesmo é do impossível, que sou fascinada por aquilo que está fora do meu alcance, ou que por algum motivo, óbvio ou não, não devo alcançar.  Sempre vivi do "SE..." e a força dessa palavra me fez seguir em frente incontáveis vezes! 
Me acostumei muito bem com minha imaginação, e ela, por incrível que pareça, se acostumou comigo ; hoje invertemos os papéis: ela passou a me dar asas, e eu a voar como louca! Eu e minha imaginação somos cúmplices: Ela me dá tudo que eu desejo, e eu, em troca, a deixo agir livremente.
Ache estranho quem quiser, mas eu repugno coisas palpáveis, concretas, que podem ser percebidas por algum dos meus cinco sentidos! Gosto do verbo Fantasiar! Adoro o ato de Sonhar! Tenho verdadeiro tesão por aquilo que não aconteceu, e que talvez jamais aconteça, por coisas que fogem da concretude física, ilusões e coisas que não são concebidas. E sou movida a isso: "Desejos não realizados, fatos não consumados, hipóteses, axiomas, coisas que poderiam ser mas não foram, ideais... SONHOS".Quando a coisa se torna real, para mim perdeu o glamuor. E ser assim me deixa feliz, já que não me importo se a realidade é dura ou não, eu definitivamente não pertenço a ela! Sou alguém que tem liberdade presa aos sonhos, alguém que usa a verdade do mundo para inventar suas próprias mentiras reais!


                                                   
 [  O modo como o tornei irreal, é o que me faz perseguir o cheiro dele nas densas noites de verão!  ]






LIMA, Andréia ®

terça-feira, 7 de setembro de 2010


Um dia me falaram que o ser humano é falso, que toda e qualquer demonstração de afeto sempre pede algo em troca! Fora difícil aceitar tal verdade naquele momento, todavia, hoje sinto como se toda a esperança que, durante todos esses anos depositei no amor, estivesse se esvaindo aos poucos e continuadamente sem que eu pudesse fazer absolutamente nada!

"A verdade não faz sentido,a grandeza do mundo me encolhe!"
(Clarice Lispector)