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'Direi meias verdades Sempre à meia luz' (Chico Buarque ♪)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Enquanto ela não chegar - Barão Vermelho

Quantas coisas eu ainda vou provar?
E quantas vezes para a porta eu vou olhar?
Quantos carros nessa rua vão passar
Enquanto ela não chegar?
Quantos dias eu ainda vou esperar?
E quantas estrelas eu vou tentar contar?
E quantas luzes na cidade vão se apagar
Enquanto ela não chegar?
Eu tenho andado tão sozinho
Que eu nem sei no que acreditar
E a paz que busco agora
Nem a dor vai me negar
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver
Quantas besteiras eu ainda vou pensar?
E quantos sonhos no tempo vão se esfarelar?
Quantas vezes eu vou me criticar
Enquanto ela não chegar?
Eu tenho andado tão sozinho
Que eu nem sei no que acreditar
E a paz que busco agora
Nem a dor vai me negar
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar, é deixar
É deixar viver
É deixar viver
Viver é deixar viver

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A História de Lily Braun - Chico Boarque de Holanda

Como num romance, o homem dos meus sonhos me apareceu no dancing. Era mais um;  só que num relance os seus olhos me chuparam feito um zoom. Ele me comia com aqueles olhos de comer fotografia. Eu disse cheese e de close em close fui perdendo a pose e até sorri, feliz.
E voltou, me ofereceu um drinque, me chamou de anjo azul; Minha visão foi desde então ficando flou. Como no cinema me mandava às vezes uma rosa e um poema. Foco de luz . Eu, feito uma gema me desmilingüindo toda ao som do blues abusou do scoth, disse que meu corpo era só dele aquela noite, eu disse please! Xale no decote disparei com as faces rubras e febris.
E voltou, no derradeiro show com dez poemas e um buquê. Eu disse adeus! Já vou com os meus, numa turnê. Como amar esposa, disse ele que agora só me amava como esposa; não como star. Me amassou as rosas. Me queimou as fotos. Me beijou no altar. Nunca mais romance. Nunca mais cinema. Nunca mais drinque no dancing. Nunca mais cheese. Nunca uma espelunca. Uma rosa nunca. Nunca mais feliz. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"O que anda me incomodando esses dias, além do fato que o verei logo
é o modo como ele rouba - me; minhas músicas, meus problemas, minhas
comunidades,meus pensamentos, meu sorriso e minha felicidade, você não
tem noção de como isso me incomoda.O
fato de estar estampado na minha cara que eu me importo com ele, o fato
de não poder olhar pra ele, sem pegar ele me olhando  e percebendo o
quanto eu gosto dele."-Por que você desvia o olhar?-Porque
eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos
seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas,
cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus
olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor.. "