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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

o amor que eu quis te dar...

O amor que eu quis te dar foi aquele amor brilhante, que brilha luz e fogo, que clareia toda a escuridão de um mundo recém descoberto; e eu seria a única, dentre as tantas que te perteceriam, capaz de te fazer feliz.
Você seria meu Homem, saciaria minha sede de sangue fervendo, de respiração ofegante, de delírios no meio da noite. Você viria toda madrugada com uma pontualidade (que chegava a ser írritante de tão prazerosa),  me faria TUA, como se eu nunca o tivesse sido,  chegaria até os meus desejos mais secretos e pervertidos, e os encararia como se fossem os mais puros sonhos.
Você me transformaria, me possuíria, me diria numa voz de domador de feras que era meu dono!, me daria ordens, e eu, na qualidade de sua fiel seguidora, as obedeceriam. E juntos, mandaríamos, aos gritos, a solidão embora (e ela rápidamente iria - porque meu sorriso seria ameaçador demais para ela ficar!).
Eu ficaria boba ao teu lado, faria loucuras para porder te enlouquecer; eu moveria céus, terras, montanhas e infinitos para satisfazer nossa vontade de se ter.
O amor que eu quis te dar era aquele amor de hipérboles, antíteses, metáforas... Era um amor real de sentido figurado. Nada que pudesse ser explicado aos normais.
O amor que eu quis te dar era O MEU AMOR, aquele que você fez questão de não querer receber!

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